domingo, 1 de julho de 2012

Anarquismo


Anarquismo
O anarquismo foi uma doutrina cujo objetivo era eliminar todas as formas de governo compulsório, o que podemos generalizar como contrarias a qualquer tipo de ordem hierárquica.
                Outra forma de entendimento é uma sociedade com liberdade total.
                Essa filosofia política era contra qualquer tipo de instituição que envolva relação de autoridade tais como o casamento, escolas tradicionais, o governo e a polícia além de defender o fim do Estado, do sistema capitalista e da propriedade privada.
                Em linhas gerais podemos dizer que este movimento era em busca de uma sociedade baseada na igualdade. Muitos eram contrários a esse regime, pois diziam que ele era sinônimo do caos e com isso surgiram regimes antianarquistas.
                Havia a ideia de humanista que rejeitava o Estado e o governo, sendo eles dispensáveis, pois acreditava que os grupos humanos seriam capazes de se organizarem de forma igualitária.
                O principio de Liberdade era o básico para qualquer pensamento, porem ela só aconteceria se não houvesse qualquer forma de autoridade.
                Para os anarquistas o antiautoritarismo era a total rejeição de qualquer forma de hierarquia imposta e pela ação direta (greves, boicotes e desobediência civil) garantir as condições humanas básicas.
                Eles também acreditavam que a existência de todas as espécies vinha da solidariedade.
                OS principais movimentos com caráter anarquistas foram os movimentos do proletariado do século XIX e a era da Guerra Civil Espanhola com lutas contra o fascismo. 
Rerum Novarum
                Rerum Novarum foi um termo utilizado em uma carta encíclica escrita pelo Papa Leão XIII em 1891, aberta a todos os bispos sobre as condições das classes trabalhadoras.
OBS: Carta encíclica é um documento pontifício dirigido aos bispos de todo o mundo e, por meio deles, a todos os fiéis.
                 O Papa abordava questões iniciadas com a revolução industrial tais como seu apoio a formação de sindicatos e aos direitos da propriedade privada e sua opinião contraria ao socialismo.
                Esta encíclica pode ser dividida em quatro partes:
v  Questão social relacionada ao socialismo no que diz respeito à ideia de propriedade privada, pois acreditava que o direito a propriedade era fruto do trabalho de cada um.
v  Questão social relacionada com a igreja considerou errada a ideia de que não haveria possibilidade de igualdade entre ricos e pobres e que sem a ajuda da igreja esses esforços não teriam êxito.
v  Questão social relacionada ao Estado fala sobra a propriedade e a paz, adequando o regime de trabalho para melhorar a vida do trabalhador semelhante as ideia do Fordismo.
v  Questão social relacionada a ações entre patrões e trabalhadores defendia as associações de socorro e previdências e principalmente as associações de operários.

Para concluir este documento serviu como ponto inicial para o relacionamento entre a igreja e o mundo da época, fazendo-a trabalhar em busca de soluções para os problemas vividos pela humanidade.


Revoluções européias 1820, 1830, e 1848

                Varias revoluções se desencadearam nos anos de 20, 30 e 48 do século XIX.
                Os fatores que levaram a essas revoltas foram queda de colheitas, situação de miséria do proletariado, ausência de garantias e direitos fundamentais para o trabalhador, repressão à liberdade de expressão, aliança temporária entre setores da pequena e média burguesias com o proletariado e ideais nacionalistas, liberais e socialistas.


Ciclo revolucionário de 1820 é o nome que explica o conjunto de processos revolucionários que aconteceram na Europa, foi à primeira “onda revolucionaria depois das Guerras lideradas por Napoleão Bonaparte que foram repetidas em 1830 e 1848.

1820: Depois das invasões francesas a Portugal e a vinda da família real para o Brasil o país ficou abandonado a mercê de oficiais ingleses.
                Os portugueses se sentiam abandonados pelo rei Dom João VI que substituirá a metrópole para a colônia do Brasil, havendo a retirada de recursos para colônia e o desequilíbrio econômico.
                Nos anos de 1817 e 1818 aconteceram agravantes para o desencadeamento da revolução tais como a execução de doze portugueses e a formação de uma associação secreta chamada o Sinédrio que intervia na atividade política se necessário.
                Em 1820 houve a vitoria do liberalismo na Espanha e aumento no numero de membros do Sinédrio. No dia 24 de agosto, o exercito se revoltou no Campo de Santo Ovídio, no Porto. Tomaram a regência do reino e redigiram uma constituição.
                Em dezembro desse mesmo ano houve a organização de eleições para a Corte e solicitaram o regresso do Rei. Em janeiro do ano seguinte elegeram um novo governo e um novo regente até a volta do rei.
                Houve também outras revoluções na Europa como na Alemanha, Itália, Grécia e Espanha.
                1830: Carlos Filipe de Bourbon, também chamado de Carlos X fez a dissolução da Camara dos Deputados e impôs a censura como forma de contenção ao liberalismo o que ocasionou em julho desse ano uma revolução liderada pela alta burguesia que conseguiu depor Carlos X sendo substituído por Luís Felipe D’Orleans.
                Fora esta revolução ocorrida na frança houve também a libertação da Bélgica da Holanda e tentativas mal sucedidas de unificação da Alemanha e da Itália e de libertar a Polônia. O movimento teve repercussões na Espanha e em Portugal. No Brasil, um forte movimento de oposição popular levou o Imperador Dom João à abdicação.
                1848: França - Com as classes populares descontentes, liderados por liberais e socialistas, rebelaram-se contra Luís Felipe e seu ministro Guizot que foram derrubados do poder. Depois de outras revoltas devido à repressão aos trabalhadores levaram a colocação de Napoleão Bonaparte que deu um golpe de Estado e implantou a ditadura.

Atual Alemanha – Em muitos estados da Alemanha ocorreram manifestações populares, revoltas e um movimento por um parlamento nacional eleito que projetasse uma nova Constituição em defesa de uma Alemanha unificada.
Áustria - A revolução na Áustria foi favorecida pelo enfraquecimento da monarquia, pelo desenvolvimento de uma corrente liberal na sociedade burguesa e aristocrata de Viena e pela reivindicação de um reconhecimento dos povos de idioma não germânico: poloneses, tchecos, romenos, croatas, italianos do norte e principalmente os húngaros, que dispunham de um governo.
 Checoslováquia - Em Praga, Rieger conseguiu a aprovação de uma constituição liberal, a Carta da Boêmia, que reconhecia os direitos históricos do povo tcheco. A vontade de afirmar a identidade eslava face ao germanismo concretizou-se, no dia 2 de junho, com a reunião do Congresso Pan-Eslavo em Praga, iniciativa do historiador Frantisek Palacký. O Congresso Pan-Eslavo inspirou manifestações nacionalistas tchecas, reivindicando autonomia numa Áustria federativa. Esse congresso foi dissolvido militarmente.
Atual Itália – Foi onde a onda revolucionária teve seu foco inicial, a Revolução de 1848 teve um caráter extremamente nacionalista, com uma tripla aspiração: à liberdade, à unidade e à independência italianas.

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